domingo, 23 de dezembro de 2012

Paulo e Estevão


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Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora.” João










Primeiramente quero deixar bem claro, que não tenho nenhum interesse em convencer ninguém e nem é esta minha intenção. Apenas e somente citar algumas passagens  desta preciosidade que nos foi trazida de Emmanuel  por intermédio de F.C.X. ( Francisco Cândido Xavier ).
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Jochedeb   Jeziel e Abigail na Prisão

O  jovem abraçou a irmã, com imensa ternura, e disse comovido:
—  Abigail, lembras-te da nossa leitura de ontem?
            — Sim — respondeu ela com a ingênua serenidade dos seus olhos negros e profundos -, tenho agora a impressão de que os Escritos nos davam uma grande mensagem, pois nosso ponto de estudo foi justamente  aquele em que Moisés contemplava, de longe, a terra da Promissão sem poder alcançá-la.
Abigail pergunta se Jeziel está triste ou agastado pela atitude do Pai.

De modo algum — atalhou o moço afagando-lhe os cabelos —, estamos em experiências que devem ter a melhor finalidade para a nossa redenção, porque, de outro modo, Deus não no-las mandaria.
Depois ele diz: que nossa mãe :
Sempre nos ensinou que os filhos de Deus devem estar prontos para a execução das divinas-vontades
Fala também sobre os ensinamentos dos Profetas.
por sua vez, nos esclarecem que os homens são varas no campo da criação. O Todo-Pode­roso é o lavrador e nós devemos ser os galhos floridos ou frutíferos, na sua obra. A palavra de Deus nos ensina a ser bons e amáveis. O bem deve ser a flor e o fruto, que o Céu nos pede.
Após ter dito dito isto sua irmã disse:
sempre desejei fazer algum bem, sem jamais o conseguir. Quando nossa vizinha enviuvou, quis auxi­liá-la com dinheiro, mas não o possuia; sempre que me surge uma oportunidade de abrir as mãos, tenho-as po­bres e vazias. Então, agora, penso que foi útil a nossa prisão. Não será uma felicidade, neste mundo, podermos sofrer alguma coisa por amor de Deus? Quem nada tem, inda possui o coração para dar. E estou convicta de que o Céu nos abençoará pela nossa resolução em servi-lo com alegria.
Veja o que diz seu irmão após isto:

Deus te abençoe pelo entendimento das suas leis, irmãzinha!
Passado algum tempo a jovem pergunta a seu irmão Jeziel:  
Por que será que os filhos de nossa raça são perseguidos em toda parte, provando injustiça e sofri­mentos?


Jeziel responde:
que Deus o permite a exemplo do pai amoroso que, para educar os filhos mais jovens e ignorantes, toma por base os filhos mais experientes.
Enquanto os outros povos amortecem forças na dominação pela espada, ou nos prazeres con­denáveis, nosso testemunho ao Altíssimo, pelas dores e amarguras, multiplica em nosso espírito a capacidade de resistência, ao mesmo tempo que os outros homens aprendem a considerar, com o nosso esforço, as verdades religiosas.
E, fixando o olhar sereno no firmamento, acres­centou:
— Mas eu creio no Messias Redentor, que virá esclarecer todas as coisas. 
Jeziel comenta sobre o que afirmam os Profetas sobre Jesus:


que os homens não o compreenderão; entretanto, ele há de vir ensinando o amor, a caridade, a justiça e o perdão. Nascerá entre os humildes, exemplificará entre os pobres, iluminará o povo de Israel, levantará os tris­tes e oprimidos, tomará, com amor, todos os que pade­cem no abandono do coração. Quem sabe, Abigail, estará ele no mundo, sem o sabermos? Deus opera em silêncio e não concorre com as vaidades da criatura. Temos fé e a nossa confiança no Céu é uma fonte de força inesgo­tÀvel. Os filhos da nossa raça muito têm padecido, mas Deus saberá por quê, e não nos enviaria problemas de que não necessitássemos.
grifo meu : ele mesmo disse quem sabe Jesus já não estaria no mundo.
Apos isso ela parece meditar , mas em seguida diz:


— E já que falamos em sofrimentos, como devere­mos esperar o dia de amanhã? Prevejo grandes contra­riedades no interrogatório e, afinal, que farão os juizes de nosso pai e de nós próprios?
— Não deveremos aguardar senão desgostos e de­cepções, mas não esqueçamos a oportunidade de obedecer a Deus - Quando experimentou a ironia de sua mulher. nas desditas extremas, Job teve a boa lembrança de que, se o Criador nos dá os bens para nossa alegria, pode enviar-nos igualmente os dissabores para nosso proveito. Se o papai for acusado, direi que fui eu o autor do delito.
mesmo assim Abigail  ainda pergunta:
— E se te flagelarem por isso? — perguntou ela de olhos ansiosos.

— Entregar-me-ei ao flagício com a paz da cons­ciência - Se estiveres junto de mim, nesse instante, can­tarás comigo a prece dos que se encontram em aflição

— E se te matarem, Jeziel?

Seu irmão responde


— Pediremos a Deus que nos proteja.
ela o abraça mais ternamente..
Sua vida pura dividia-se entre o trabalho e a obediência ao pai; entre o estudo da lei e a afeição meiga companheira da infância. Abigail contemplava-o. ternamente, enquanto ele a abraçava com o enlevo da amizade pura, que reúne duas almas afins.
Depois de meditar longos minutos Jeziel falou comovido.....


— Se eu morrer, Abigail, hás de prometer-me seguir à risca aqueles conselhos da mamãe, para que tivéssemos a vida sem mácula, neste mundo. Lem­brar-te-ás de Deus e da nossa vida de trabalho santifi­cador, e nunca ouvirás a voz das tentações que arrastam as criaturas à queda nos abismos do caminho.
Recor­das-te das últimas observações da mamãe no leito da morte?
— Se recordo — respondeu Abigail com uma lágri­ma. — Tenho a impressão de ouvir ainda as suas últimas palavras: “e vocês, meus filhos, amarão a Deus acima de tudo, de todo o coração e de todo o entendimento”.
Logo em seguida sua irmã diz:
— Descansa, não te impressiones com a situação, nosso destino pertence a Deus.
enquanto sua irmã se aquietava , Jeziel busca a janela  olhando para o céu  como se buscasse uma resposta das estrelas distante.

 A seus olhos, o Todo-Poderoso sempre fora infinita­mente justo e bom. Ele, que esclarecera o genitor e con­solara a irmãzinha, perguntava também, por sua vez, dentro de si, o porquê das suas provas dolorosas. Como se justificava, por causa tão comezinha, a prisão ines­perada de um ancião honesto, de um homem trabalhador e de uma criança inocente? Que delito irreparável haviam praticado para merecer expiação tão penosa? O pranto correu-lhe copioso ao relembrar a humilhação da irmã, mas também não procurou enxugar as lágrimas que lhe inundavam o rosto, de maneira a escondê-las de Abigail, que talvez o observasse na sombra.
enquanto isso  ! Jeziel:
Rememorava, um a um, todos os ensinamentos dos Escritos Sagrados.
As lições dos profetas consolavam-lhe a alma ansiosa. En­tretanto, vagava-lhe no coração uma saudade infinita
ele lembrava-se :
do carinho materno que a morte lhe arre­batara. Se presente àquele transe, a mãe saberia como confortá-los.
quando criança nas sua pequenas contrariedades,







ela ensinava que, em tudo, Deus era bom e misericordioso; que, nas enfermidades, corrigia o corpo, e nas angústias da alma esclarecia, iluminava o coração; no desfile das reminiscências, considerava igualmente que ela sempre o incitara à coragem e à alegria, fazendo-lhe sentir que a criatura convicta da paternidade divina anda, no mundo, fortalecida e feliz.
Edificado na fé, cobrou ânimo e, depois de longas reflexões, aquietou-se na laje fria, procurando o repouso possível no silêncio augusto da noite.
O dia amanheceu prenhe de lúgubres expectativas.
Dentro de poucas horas, Licínio Minúcio, rodeado de numerosos guardas e satélites, recebeu os prisionei­ros na sala destinada aos criminosos comuns, onde se ostentavam alguns instrumentos de punição e suplício.
Jochedeb e os filhos traíam na palidez do semblante a emoção profunda que os dominava.
Os costumes da época eram excessivamente desu­manos para que o juiz implacável e a maioria dos cir­cunstantes se inclinassem à comiseração pelo aspecto desditoso deles.

Não houve interrogatório, nem depoimento de tes­temunhas, como seria de esperar antes de providências tão odiosas, e, chamado rudemente pela voz metálica do legado, o velho judeu aproximou-se vacilante e trê­mulo:
— Jochedeb — exclamou o algoz impassível e sa­nhudo —, os que desacatam as leis do Império devem ser punidos de morte, mas eu procurei ser magnânimo, em consideração à tua velhice desamparada.
Um olhar de angustiada expectação transfigurou o rosto do acusado, enquanto o patrício esboçava um sor­riso irônico.
Alguns operários lá da herdade — continuou Licínio — viram-te as mãos perversas na tarde de ontem, quando incendiaste as pastagens. Esse ato redundou em sérios prejuízos para os meus interesses, além de ocasio­nar males talvez irreparáveis à saúde de dois servos mui prestimosos. Como nada tens de teu para compensar o dano causado, receberás o justo corretivo em flagelações, para que nunca mais venhas a erguer tuas garras de abutre contra os interesses romanos.
Sob o olhar angustiado e lacrimoso dos filhos, o ve­lho israelita ajoelhou-se e murmurou:
Senhor, por piedade!
Piedade? — berrou Minúcio com rispidez. — Cometes um crime e imploras favores? Bem se diz que tua raça se compõe de vermes asquerosos e desprezíveis.
E, designando o tronco, disse friamente a um dos sequazeS:
Pescênio, avia-te! Vergasta-o vinte vezes.
Ante a muda aflição dos jovens, o respeitável ancião foi solidamente algemado.
O  castigo ia começar quando Jeziel, rompendo a expectativa geral, aproximou-se da mesa e falou com humildade:
mesmo diante da situação tenta defender seu Pai dizendo :
Questor Ilustríssimo, perdoai minha covardia de haver calado até agora; asseguro-vos, porém, que meu pai está sendo acusado injustamente. Fui eu quem incendiou os terrenos de vossa propriedade, perturbado pela sentença de confisco exarada contra nós. Dignai-vos, pois, libertá-lo e dar-me a mim a merecida punição. Aceitá-la-ei de bom grado.
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vou parando por aqui , quem sabe assim talvez fiquem querendo saber mais sobre esta belissíma obra, não digo isso para que fiquem maravilhado , mas para que possamos compreeender um pouco mais daquilo que realmente é a realidade e não da forma que nos apresentam, sabe! parace até que vivemos igual aquele filme do Matrix onde a verdadeira realidade nos é escondida. há !!! mas o Senhor da vida deixa para que cada um de nós descubra por si propio e possa caminhar com mais segurança . que cada um de nós possa enxergar melhor o Cristo Jesus com maior clareza possível , vendo o trabalho dos apóstolos suas lutas suas conquistas até ficarem prontos , como no dizer  morrer para o mundo para que o Cristo  nasça em nós . descubram isto dentro desta leitura.
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apenas mais um comentário sobre chico , em um video do programa pinga-fogo , parece-me que ele faz referencia sobre o livro Libertação cap XIX Perseguidores Invisíveis.
o que quero dizer é que enquanto ele psicografava acredito eu  que o mesmo vias  as propias cenas  enquanto escrevia.
vejam um trecho do livro depois assistam o video e tirem suas propias conclusões
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todavia, ao fixar os altares, confortante surpresa aliviou-me o
coração. Dos adornos e objetos do culto emanava doce luz que se espraiava
pelos cimos da nave visitada de sol; fazia-se perceptível a nítida linha divisória
entre as energias da parte inferior do recinto e as do plano superior. Dividiamse
os fluidos, à maneira de água cristalina e azeite impuro, num grande
recipiente.
Contemplando a formosa claridade dos nichos, perguntei ao nosso
Instrutor:
— Que vemos? não reza o segundo mandamento, trazido por Moisés, que
o homem não deve fazer imagens de escultura para representar a Paternidade
Celeste?
— Sim — concordou o orientador —, e determina o Testamento que
ninguém se deve curvar diante delas. Efetivamente, pois, André, é um erro criar
ídolos de barro ou de pedra para simbolizar a grandeza do Senhor, quando
nossa obrigação primordial é a de render-lhe culto na própria consciência;
entretanto, a Bondade Divina é infinita e aqui nos achamos perante apreciável
quantidade de mentes infantis.
E sorrindo, acrescentou:
— Quantas vezes, meu amigo, a criança acalenta bibelôs, a fim de
preparar-se convenientemente para as responsabilidades da vida madura.
Ainda existem na Terra tribos primitivas que adoram o Pai na voz do trovão e
coletividades vizinhas da taba que fazem de vários animais objeto de idolatria.
Nem por isso o Senhor as abandona. Vale-se dos impulsos elevados que elas
lhe oferecem e socorre-lhes as necessidades educativas. Nesta casa de
oração, os altares recebem as projeções de matéria mental sublimada dos
crentes. Há quase um século, as preces fervorosas de milhares deles aqui
envolvem os nichos e apetrechos do culto. É natural que resplandeçam.
Através de semelhante material, os mensageiros celestes distribuem dádivas
espirituais com todos quantos sintonizem com o plano superior. A luz que
oferecemos ao Céu serve sempre de base às manifestações do Céu para a
Terra.
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terça-feira, 26 de junho de 2012

Codificação Espirita

Livro dos Espíritos
http://www.centroespirita.com.br/literatura/olivrodosespiritos/default.asp

Livro O que é o Espiritismo
http://www.centroespirita.com.br/literatura/oqueeoespiritismo/default.asp

Livro dos Médiuns
http://www.centroespirita.com.br/literatura/olivrodosmediuns/default.asp

Livro  O Evangelho Segundo o Espiritismo
http://www.centroespirita.com.br/literatura/oevangeliosegundooespiritismo/default.asp

Livro o Céu e o Inferno
http://www.centroespirita.com.br/literatura/oceueoinferno/default.asp

Livro A Gênese
http://www.centroespirita.com.br/literatura/agenese/default.asp

Livro Obras Póstumas
http://www.centroespirita.com.br/literatura/obraspostumas/default.asp

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Fonte
A Literatura Espírita.com.br é um serviço sem fins lucrativos e sua direção não é remunerada, tem objetivo único de facilitar o acesso gratuito ao estudo da Doutrina Espírita através da Internet.

sábado, 9 de junho de 2012

Boa tarde, segue aqui um link do meu primo que faz sites: clique aqui orçamento sem compromisso. Preços e forma de pagamento à combinar. Aceita Visa/Master

sexta-feira, 10 de junho de 2011

O conselho de Gamaliel para os Doutores da Lei

                                                                    ABRAÂO



Abraão é citado no livro de Gênesis como a nona geração de Sem, o qual foi um dos filhos do patriarca Noé que tinha sobrevivido às águas do dilúvio.

Segundo a Bíblia, a mais provável procedência de Abraão seria a cidade de Ur dos caldeus, situada no sul da Mesopotâmia, onde seus irmãos também teriam nascido. O final do capítulo 11 do primeiro livro da Torah, ao descrever a genealogia do patriarca hebreu, assim informa, mencionando o nome anterior de Abraão:

Fonte

http://pt.wikipedia.org/wiki/Abra%C3%A3o#Registros_da_hist.C3.B3ria_de_Abra.C3.A3o

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                                                                   MOISÉS

Há duas partes distintas na lei mosaica.

Uma delas é a lei de Deus, promulgada no monte Sinai e, a

outra, é a lei civil ou disciplinar estabelecida pelo próprio Moisés.

A primeira delas é invariável.

A segunda, porém, era tão-somente apropriada para reger os

costumes e as características do povo hebreu, sendo, portanto,

modificada com o tempo.

A lei de Deus está contida nos dez mandamentos seguintes:

I. Eu sou o Senhor, vosso Deus, que vos retirei do Egito, da casa

da servidão. Não tereis outros deuses diante de mim. Não fareis

imagem esculpida, nem figura alguma do que está em cima do céu,

nem embaixo da terra, nem do que se encontra sob a terra. Não os

adorareis e nem lhes prestareis culto soberano.

II. Não tomareis em vão o nome do Senhor, vosso Deus.

III. Lembrai-vos de santificar o dia do sábado.

IV. Honrai o vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo

tempo na terra que o Senhor vos dará.


V. Não mateis.

VI. Não cometais adultério.

VII. Não roubeis.

VIII. Não presteis testemunho falso contra o vosso próximo.

IX. Não desejeis a mulher do vosso próximo.

X. Não cobiceis a casa do vosso próximo, nem o seu asno, nem

alguma outra coisa que lhe pertença.

Esta Lei é de todos os tempos e de todos os países.

Por ser a mesma para todos, tem um caráter divino.

Todas as demais são leis estabelecidas por Moisés, que se via

obrigado a manter, pelo temor, um povo naturalmente turbulento

e indisciplinado. Esse povo, que ele retirara do Egito, adquirira,

durante o período de servidão, maus costumes que se enraizaram

na sua alma. E ele tinha de combater esses abusos e preconceitos.

Para dar autoridade às suas leis, Moisés lhes atribuía uma

origem divina, assim como faziam os demais legisladores de povos

primitivos.

Lá, a autoridade de um homem deveria apoiar-se na de Deus.

Contudo, somente a idéia de um Deus terrível podia

impressionar homens ignorantes, nos quais o senso moral e

sentimento de uma reta justiça se encontravam pouco desenvolvidos.

Está suficientemente evidente que aquele que transmitira,

entre seus mandamentos: “Não mateis; não causareis dano a vosso

próximo”, não poderia contradizer-se fazendo da exterminação um

dever.

As leis mosaicas, propriamente ditas, tinham características

essencialmente transitórias.


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                                                                     CRISTO

Jesus não veio destruir a lei.

Ele veio cumprir a lei de Deus, desenvolvendo-a, dando-lhe

o seu verdadeiro sentido e a apropriando ao degrau evolutivo

alcançado, então, pelos homens.

Por isso é que, na base de sua doutrina, Ele estabelece o

princípio dos deveres para com Deus e para com o próximo.

Quanto às leis civis de Moisés, propriamente ditas, Ele as

modifica profundamente, quer quanto ao fundo, quer quanto à

forma. Combate, também constantemente, todos os abusos das

práticas exteriores e das falsas interpretações.

Jesus não poderia submetê-las a uma reforma mais radical,

do que as reduzindo as estas palavras: “Amar a Deus acima de todas

as coisas e o próximo como a si mesmo” e lhes acrescentando: nisto

estão toda a lei e os profetas.

Quando Jesus disse: “Até que o céu e a terra passem, nem um

jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo esteja cumprido”,

Ele estava a dizer que era necessário que a lei de Deus tivesse

cumprimento integral. Deveria ser praticada na Terra em toda a sua

pureza, com toda a extensão que se lhe possa dar e com todas as suas

conseqüências.

De que serviria estabelecer aquela lei, se ela viesse a constituirse

o privilégio de alguns poucos homens ou mesmo de um simples

povo?

Todos os homens são filhos de Deus e são, por isso, sem

nenhuma distinção entre eles, objeto da mesma atenção, da mesma

solicitude da parte do Pai Celestial.

4. O papel de Jesus não foi simplesmente o de um legislador

moralista, cuja autoridade repousasse exclusivamente em sua própria

palavra. Cabia-lhe cumprir, também, as profecias que lhe anunciavam

a vinda.

A sua autoridade lhe vinha da natureza excepcional de seu

Espírito e de sua missão divina. Ele veio fazer com que os homens

aprendessem que a verdadeira vida não está sobre a Terra, mas ela se

encontra no reino dos céus. Veio ensinar-lhes o verdadeiro caminho

que conduz a esse reino; os meios de reconciliar-se com Deus e

ensiná-los a pressentir no desenvolvimento das coisas futuras o

cumprimento dos destinos humanos.

Jesus, porém, não pôde dizer tudo em seu tempo.

Sobre muitos pontos de sua doutrina. Ele pôde lançar apenas

alguns germes de verdade que, segundo Ele próprio declarou, só

poderiam ser compreendidos no futuro.

Falou de tudo, mas em termos mais ou menos claros.

Para alcançar-lhe o sentido de algumas palavras, fazia-se

necessário que novas idéias e novos conhecimentos viessem trazerlhes

a chave indispensável. Estas idéias, porém, não poderiam surgir

antes que o espírito humano houvesse alcançado um certo grau de

maturidade.

A ciência deveria contribuir poderosamente para a eclosão e

o desenvolvimento de tais idéias e, em razão disso, deveria dar-se à

Ciência o tempo de progredir.

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                                                                     O ESPIRITISMO

O Espiritismo é a nova ciência que vem revelar aos homens,

através de provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo

espiritual e as relações desse mundo espiritual com o mundo

corporal.

O Espiritismo nos mostra o mundo espiritual, não como

uma coisa sobrenatural, mas, ao contrário, como uma das forças

vivas e incessantemente atuantes da natureza. Fenômenos

incompreendidos e, por decorrência, rejeitados e relegados ao

domínio do fantástico e do maravilhoso, passam a ter nele uma

fonte de esclarecimentos.

São essas relações entre os dois mundos, a que o Cristo faz

alusão em muitas circunstâncias, que fazem com que muitas das

coisas que Ele disse permaneçam pouco compreensíveis ou sejam

falsamente interpretadas.

O Espiritismo é a chave para explicar tudo de modo fácil.

6. A Lei do Velho Testamento está personificada em Moisés.

A do Novo Testamento está personificada em Jesus Cristo. O

Espiritismo, porém, como a terceira revelação da lei de Deus, não

está personificado em nenhum indivíduo.

O Espiritismo é fruto dos ensinamentos dados, não por um

homem, mas pelos Espíritos. Estes é que são As Vozes do Céu,

manifestadas em todos os pontos da Terra, com a colaboração de

uma multidão inumerável de médiuns.

O Espiritismo é, de certo modo, um ser coletivo, formado

de seres do mundo espiritual. Estes vieram trazer aos homens a

contribuição de suas luzes, para fazê-los conhecer este mundo e o

destino que lhes está reservado.

7. O mesmo que Cristo disse: “Não cuideis que vim destruir

a lei ou os profetas; não os vim destruir, mas cumpri-los”, dirá

igualmente o Espiritismo: “Não cuideis que vim destruir a lei cristã,

mas cumpri-la”.

Coisa alguma o Espiritismo ensina contrário ao que ensinou

o Cristo. Contudo, o Espiritismo desenvolve, completa e explica,

em termos que sejam claros para todo mundo, o que foi dito sob

forma alegórica. Vem, portanto, cumprir, no tempo previsto, o

que Cristo anunciou, e preparar o cumprimento das coisas futuras.

O Espiritismo é, por conseqüência, obra do Cristo.

É, pois, o próprio Cristo a presidir, consoante o que Ele

próprio anunciou, à regeneração que se opera, preparando a instalação

do reino de Deus sobre a Terra.

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                                                       ALIANÇA DA CIÊNCIA E DA RELIGIÃO

Ciência e Religião são as duas alavancas da inteligência

humana. Enquanto a primeira revela as leis do mundo material, a

segunda revela as leis do mundo moral.

Essas leis, porém, vindo de um mesmo princípio, que é Deus,

não podem contradizer-se entre si. Se elas forem a negação uma da

outra, uma estará necessariamente em erro e a outra com a razão,

visto que Deus não pode pretender destruir a sua própria obra.

A incompatibilidade que se julgou existir entre essas duas

ordens de idéia resulta de um defeito de observação e do excesso de

exclusivismo de cada uma das partes. Nasce, portanto, dessa falha

humana o conflito que deu origem à incredulidade e à intolerância.

São chegados os tempos em que os ensinamentos do Cristo

devem receber a sua complementação. O véu, lançado intencionalmente

sobre parte dos ensinamentos, deve ser levantado. A própria Ciência,

deixando de ser exclusivamente materialista, deve completar-se com

o elemento espiritual. A Religião, por outro lado, deixando de

rejeitar as leis orgânicas e imutáveis da matéria, aceitando as duas

forças da natureza, onde uma apóia a outra, estabelecerá o concerto

com a Ciência, e ambas se apoiarão mutuamente.

A Religião, não mais negada pela Ciência, adquirirá uma força

indestrutível, por colocar-se de acordo com a razão, não mais se

opondo à lógica irresistível dos fatos.

Ciência e Religião não puderam, até hoje, entender-se.

Cada uma examinando as coisas de seu ponto de vista

exclusivo, mutuamente se repeliam. Faltava qualquer coisa para

preencher o vazio que as separava. Faltava-lhes um traço de união

que as aproximasse. Esse traço de união está no conhecimento das

leis que regem o mundo espiritual e suas relações com o mundo

corporal, leis estas tão imutáveis quanto aquelas que regulam o

movimento dos astros e a existência dos seres.

Essas relações entre os dois mundos, uma vez constatadas

pela experiência, são uma luz nova que se fez: a fé dirigiu-se à razão

e a razão coisa alguma encontrou de ilógico na fé.

O materialismo está vencido.

Há pessoas, porém, que param no tempo.

Como em todas as coisas, alguns tentam resistir a este

posicionamento. Surgem como estranhos diante do movimento

geral, tentando opor-lhe resistência, mas se não o acompanharem

serão esmagados pelos fatos.

Esta é uma revolução moral que se realiza, trabalhada pelos

Espíritos. Foi elaborada durante dezoito séculos e a sua realização

marca uma nova era para a Humanidade.

As conseqüências desta revolução moral são fáceis de prever.

Elas determinarão, nas relações sociais, inevitáveis modificações,

diante das quais ninguém conseguirá opor-se, porque estão nos

desígnios de Deus e nascem da lei do progresso, que é uma lei de

Deus.

Fonte (E.S.E.) Evangelho Segundo o Espiritismo 

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OBS: conversando com as pessoas conhecidas ou não

geralmente o assunto parte para o lado religioso, eu respondo

que sou espirita ., mas nao o verdadeiroespirita . ou o verdadeiro cristão,  estou em fase de aprendizado

ainda  tenho muitos defeitos , me sinto bem na doutrina

alguns dos defeitos congui supera-los e outros ainda luto para vence-los

estou como diz Paulo de Tarso: no bom combate, mas tambem trago

espinho na carne . entâo dizem para mim : meu amigo voce acredita na biblia ?

digo que sim mas na parte moral do Cristo., pelo que aprendemos no Espiritismo

toda verdade se encontra no critianismo.eles dizem que o espiritismo é obra

de homem ou seja do seu codificador: Allan Kardec .

eu nâo posso dizer que fico P da vida , porem peço para eles lerem esse texto

pois os mesmo dizem que toda verdade se encontra Biblia . eu digo para eles nao se

preocuparem pois se for obra de um homem vai passar mas se não for veja o que

diz Gamaliel

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                                                       O CONSELHO DE GAMALIEL

27  E, trazendo-os, os apresentaram ao conselho. E o sumo sacerdote os interrogou,
28  Dizendo: Não vos admoestamos nós expressamente que não ensinásseis nesse nome? E eis que enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina, e quereis lançar sobre nós o sangue desse homem. ( Jesus )
29  Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens.
30  O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, ao qual vós matastes, suspendendo-o no madeiro.
31  Deus com a sua destra o elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e a remissão dos pecados.
32  E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem.
33  E, ouvindo eles isto, se enfureciam, e deliberaram matá-los.
34  Mas, levantando-se no conselho um certo fariseu, chamado Gamaliel, doutor da lei, venerado por todo o povo, mandou que por um pouco levassem para fora os apóstolos;
35  E disse-lhes: Homens israelitas, acautelai-vos a respeito do que haveis de fazer a estes homens,
36  Porque antes destes dias levantou-se Teudas, dizendo ser alguém; a este se ajuntou o número de uns quatrocentos homens; o qual foi morto, e todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos e reduzidos a nada.
37  Depois deste levantou-se Judas, o galileu, nos dias do alistamento, e levou muito povo após si; mas também este pereceu, e todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos.
38  E agora digo-vos: Dai de mão a estes homens, e deixai-os, porque, se este conselho ou esta obra é de homens, se desfará,
39  Mas, se é de Deus, não podereis desfazê-la; para que não aconteça serdes também achados combatendo contra Deus.
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Se o Espiritismo como dizem for obra de homem ( Allan Kardec ) ele apenas foi sei codificador
e se for assim com o tempo tambem se desfará fiquem tranquilo ,mas se nao for , cuidado !!!
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domingo, 22 de maio de 2011

Reencarnaçao Marlene Nobre e Hernani Guimarães Andrade

                             Reencarnaçao  Marlene  Nobre  e   Hernani Guimarães  Andrade

Reencarnação através da História Hernani Guimarães Andrade

                      

REENCARNAÇÃO - VOCÊ ACREDITA? ENTÃO VEJA

                                   REENCARNAÇÃO - VOCÊ ACREDITA? ENTÃO VEJA

Quando Ocorre a Ligação do Espirito na Materia

                                          Quando ocorre a Ligação do Espirito na Materia (veja tambem aqui mesmo  reencarnação de segismundo )

reencarnação de segismundo

                                                                Leiam   todo no livro Missionários da luz cap 13

Raquel acordara, experimentando no coração estranha ventura.

Abraçou-se, instintivamente, ao companheiro adormecido, como o navegante
feliz, ao sentir-se em porto de tranqüilidade e segurança. Havia atravessado o
espesso véu de vibrações que separa o plano espiritual da esfera física e não
conservava qualquer reminiscência precisa da sublime felicidade de momentos
antes; todavia, seu sentimento de júbilo permanecia dilatado, suas esperanças
transbordavam e uma confiança imensa no porvir acalentava-lhe, agora, o
coração. Seria mãe pela segunda vez? - pensava, contente. Essa idéia, que lhe
não despontava no cérebro por acaso, balsamizava-lhe a alma com deliciosa
alegria. Estava pronta para o serviço divino da maternidade, confiaria no
Senhor como escrava de sua bondade infinita,
Não via a esposa de Adelino que Alexandre e os Construtores
Espirituais lhe rodeavam a mente de sublime luz, banhando-Lhe as idéias com
a água viva do amor espiritual.
Observando que a forma de Segismundo se 1igara a ela, por divino
processo de união magnética, recebi a determinação do meu orientador para
seguir-lhe, de perto, o trabalho de auxilio na ligação definitiva de Segismundo à
matéria.
Indicando os órgãos geradores de Raquel e fazendo incidir sobre eles a
sua luz, Alexandre preveniu-me, quanto à grandeza do quadro sob nossa
observação, acentuando, respeitosamente:
- Temos aqui o altar sublime da maternidade humana. Perante o seu
augusto tabernáculo, ao qual devemos a claridade divina de nossas
experiências, devemos cooperar, na tarefa do amor, guardando a consciência
voltada para a Majestade Suprema.
Inclinei-me para a organização feminina de nossa irmã reencarnada,
dentro de uma veneração que nunca, até então, havia sentido.
Auxiliado pelo concurso magnético do mentor querençoso, passei a
observar as minúcias do fenômeno da fecundação.
Através dos condutos naturais, corriam os elementos sexuais
masculinos, em busca do óvulo, como se estivessem preparados de antemão
para uma prova eliminatória, em corrida de três milímetros, aproximadamente,
por minuto. Surpreendido, reconheci que o número deles se contava por
milhões e que seguiam, em massa, para frente, em impulso instintivo, na
sagrada competição.
No silêncio sublime daqueles minutos, compreendi que Alexandre, em
vista de ser o missionário mais elevado do grupo em operação de auxilio,
dirigia os serviços graves da ligação primordial. Segundo depreendi, ele podia
ver as disposições cromossômicas de todos os princípios masculinos em
movimento, depois de haver observado, atentamente, o futuro óvulo materno,
presidindo ao trabalho prévio de determinação do sexo do corpo a organizarse.
Após acompanhar, profundamente absorto no serviço, a marcha dos
minúsculos competidores que constituíam a substância fecundante, identificou
o mais apto, fixando nele o seu potencial magnético, dando-me a idéia de que
o ajudava a desembaraçar-se dos companheiros para que fosse o primeiro a
penetrar a peque nina bolsa maternal. O elemento focalizado por ele ganhou
nova energia sobre os demais e avançou rapidamente na direção do alvo. A
célula feminina que, em face do microscópico projétil espermático, se
assemelhava a um pequeno mundo arredondado de açúcar, amido e proteínas,
aguardando o raio vitalizante, sofreu a dilaceração da cutícula, à maneira de
pequenina embarcação torpedeada, e enrijeceu-se, de modo singular, cerrando
os poros tenuíssimos, como se estivesse disposta a recolher-se às
profundezas de si mesma, a fim de receber, face a face, o esperado visitante, e
impedindo a intromissão de qualquer outro dos competidores, que haviam
perdido a primeira posição na grande prova. Sempre sob o influxo luminosomagnético
de Alexandre, o elemento vitorioso prosseguiu a marcha, depois de
atravessar a periferia do óvulo, gastando pouco mais de quatro minutos para
alcançar o seu núcleo. Ambas as forças, masculina e feminina, formavam
agora uma só, convertendo-se ao meu olhar em tenuíssimo foco de luz. O meu
orientador, absolutamente entregue ao seu trabalho, tocou a pequenina forma
com a destra, mantendo-se no serviço de divisão da cromatina, cujas
particularidades são ainda inacessíveis à minha compreensão, conservando a
atitude do cirurgião seguro de si, na técnica operatória. Em seguida Alexandre
ajustou a forma reduzida de Segismundo, que se interpenetrava com o
organismo perispirítico de Raquel, sobre aquele microscópico globo de luz,
impregnado de vida, e observei que essa vida latente começou a movimentarse.
Havia decorrido precisamente um quarto de hora, a contar do instante em
que o elemento ativo ganhara o núcleo do óvulo passivo.
Depois de prolongada aplicação magnética, que era secundada pelo
esforço dos Espíritos Construtores, Alexandre aproximou-se de mim e falou:
- Está terminada a operação inicial de ligação. Que Deus nos proteja.
Sentindo a admiração com que eu seguia, agora, o processo da divisão
celular, em que se formava rapidamente a vesícula de germinação, o
orientador acentuou:
- O organismo maternal fornecerá todo o alimento para a organização
básica do aparelho físico, enquanto a forma reduzida de Segismundo, como
vigoroso modelo, atuará como imã entre limalhas de ferro, dando forma
consistente à sua futura manifestação no cenário da Crosta.
Estava boquiaberto, diante do que me fora dado observar. E, sentindo
que o fenômeno da redução perispiritual de Segismundo era um fato espantoso
aos meus olhos, acrescentou bondosamente o instrutor:
- Não se esqueça, André, de que a reencarnação significa recomeço nos
processos de evolução ou de retificação. Lembre-se de que os organismos
mais perfeitos da nossa Casa Planetária procedem inicialmente da ameba.
Ora, recomeço significa «recapitulação» ou «volta ao princípio». Por isso
mesmo, em seu desenvolvimento embrionário, o futuro corpo de um homem
não pode ser distinto da formação do réptil ou do pássaro. O que opera a
diferenciação da forma é o valor evolutivo, contido no molde perispirítico do ser
que toma os fluidos da carne. Assim, pois, ao regressar à esfera mais densa,
como acontece a Segismundo, é indispensável recapitular todas as
experiências vividas no longo drama de nosso aperfeiçoamento, ainda que seja
por dias e horas breves, repetindo em curso rápido as etapas vencidas ou
lições adquiridas, estacionando na posição em que devemos prosseguir no
aprendizado. Logo depois da forma microscópica da ameba, surgirão no
processo fetal de Segismundo os sinais da era aquática de nossa evolução e,
assim por diante, todos os períodos de transição ou estações de progresso que
a criatura já transpôs na jornada incessante do aperfeiçoamento, dentro da
qual nos encontramos, agora, na condição de humanidade.
A hora ia muita avançada.
Sentindo que Alexandre não se demoraria, acerquei-me, ainda uma vez,
do quadro de formação fetal. O óvulo fecundado animava-se de profunda vida,
evoluindo para a vesícula germinal.
O orientador amigo convidou-me à retirada e falou:
- Meu trabalho está findo. Entretanto, André, considerando as suas
necessidades de valores novos, poderei solicitar aos Construtores a
aquiescência de sua cooperação fraterna nos serviços protetores, sempre que
você conte com oportunidade de vir até aqui.
Rejubilei-me, encantado. Efetivamente, não desejava outra coisa.
Aquele estudo de embriologia, sob novo prisma, era fascinante e maravilhoso.
Enquanto dava expansão à minha alegria íntima, o obsequioso mentor
combinava providências, relativas ao meu concurso e aprendizado
simultâneos, ouvindo os companheiros.
Daí a momentos, quando trocávamos saudações de despedida,
Herculano, com muita simpatia e acolhimento, declarou que permaneceria à
minha espera, sempre que eu pudesse voltar à residência de Adelino, para
colaborar nos trabalhos de proteção.
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missionários da luz ( cap 13 reencanação )
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