domingo, 23 de dezembro de 2012

Paulo e Estevão


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Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora.” João










Primeiramente quero deixar bem claro, que não tenho nenhum interesse em convencer ninguém e nem é esta minha intenção. Apenas e somente citar algumas passagens  desta preciosidade que nos foi trazida de Emmanuel  por intermédio de F.C.X. ( Francisco Cândido Xavier ).
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Jochedeb   Jeziel e Abigail na Prisão

O  jovem abraçou a irmã, com imensa ternura, e disse comovido:
—  Abigail, lembras-te da nossa leitura de ontem?
            — Sim — respondeu ela com a ingênua serenidade dos seus olhos negros e profundos -, tenho agora a impressão de que os Escritos nos davam uma grande mensagem, pois nosso ponto de estudo foi justamente  aquele em que Moisés contemplava, de longe, a terra da Promissão sem poder alcançá-la.
Abigail pergunta se Jeziel está triste ou agastado pela atitude do Pai.

De modo algum — atalhou o moço afagando-lhe os cabelos —, estamos em experiências que devem ter a melhor finalidade para a nossa redenção, porque, de outro modo, Deus não no-las mandaria.
Depois ele diz: que nossa mãe :
Sempre nos ensinou que os filhos de Deus devem estar prontos para a execução das divinas-vontades
Fala também sobre os ensinamentos dos Profetas.
por sua vez, nos esclarecem que os homens são varas no campo da criação. O Todo-Pode­roso é o lavrador e nós devemos ser os galhos floridos ou frutíferos, na sua obra. A palavra de Deus nos ensina a ser bons e amáveis. O bem deve ser a flor e o fruto, que o Céu nos pede.
Após ter dito dito isto sua irmã disse:
sempre desejei fazer algum bem, sem jamais o conseguir. Quando nossa vizinha enviuvou, quis auxi­liá-la com dinheiro, mas não o possuia; sempre que me surge uma oportunidade de abrir as mãos, tenho-as po­bres e vazias. Então, agora, penso que foi útil a nossa prisão. Não será uma felicidade, neste mundo, podermos sofrer alguma coisa por amor de Deus? Quem nada tem, inda possui o coração para dar. E estou convicta de que o Céu nos abençoará pela nossa resolução em servi-lo com alegria.
Veja o que diz seu irmão após isto:

Deus te abençoe pelo entendimento das suas leis, irmãzinha!
Passado algum tempo a jovem pergunta a seu irmão Jeziel:  
Por que será que os filhos de nossa raça são perseguidos em toda parte, provando injustiça e sofri­mentos?


Jeziel responde:
que Deus o permite a exemplo do pai amoroso que, para educar os filhos mais jovens e ignorantes, toma por base os filhos mais experientes.
Enquanto os outros povos amortecem forças na dominação pela espada, ou nos prazeres con­denáveis, nosso testemunho ao Altíssimo, pelas dores e amarguras, multiplica em nosso espírito a capacidade de resistência, ao mesmo tempo que os outros homens aprendem a considerar, com o nosso esforço, as verdades religiosas.
E, fixando o olhar sereno no firmamento, acres­centou:
— Mas eu creio no Messias Redentor, que virá esclarecer todas as coisas. 
Jeziel comenta sobre o que afirmam os Profetas sobre Jesus:


que os homens não o compreenderão; entretanto, ele há de vir ensinando o amor, a caridade, a justiça e o perdão. Nascerá entre os humildes, exemplificará entre os pobres, iluminará o povo de Israel, levantará os tris­tes e oprimidos, tomará, com amor, todos os que pade­cem no abandono do coração. Quem sabe, Abigail, estará ele no mundo, sem o sabermos? Deus opera em silêncio e não concorre com as vaidades da criatura. Temos fé e a nossa confiança no Céu é uma fonte de força inesgo­tÀvel. Os filhos da nossa raça muito têm padecido, mas Deus saberá por quê, e não nos enviaria problemas de que não necessitássemos.
grifo meu : ele mesmo disse quem sabe Jesus já não estaria no mundo.
Apos isso ela parece meditar , mas em seguida diz:


— E já que falamos em sofrimentos, como devere­mos esperar o dia de amanhã? Prevejo grandes contra­riedades no interrogatório e, afinal, que farão os juizes de nosso pai e de nós próprios?
— Não deveremos aguardar senão desgostos e de­cepções, mas não esqueçamos a oportunidade de obedecer a Deus - Quando experimentou a ironia de sua mulher. nas desditas extremas, Job teve a boa lembrança de que, se o Criador nos dá os bens para nossa alegria, pode enviar-nos igualmente os dissabores para nosso proveito. Se o papai for acusado, direi que fui eu o autor do delito.
mesmo assim Abigail  ainda pergunta:
— E se te flagelarem por isso? — perguntou ela de olhos ansiosos.

— Entregar-me-ei ao flagício com a paz da cons­ciência - Se estiveres junto de mim, nesse instante, can­tarás comigo a prece dos que se encontram em aflição

— E se te matarem, Jeziel?

Seu irmão responde


— Pediremos a Deus que nos proteja.
ela o abraça mais ternamente..
Sua vida pura dividia-se entre o trabalho e a obediência ao pai; entre o estudo da lei e a afeição meiga companheira da infância. Abigail contemplava-o. ternamente, enquanto ele a abraçava com o enlevo da amizade pura, que reúne duas almas afins.
Depois de meditar longos minutos Jeziel falou comovido.....


— Se eu morrer, Abigail, hás de prometer-me seguir à risca aqueles conselhos da mamãe, para que tivéssemos a vida sem mácula, neste mundo. Lem­brar-te-ás de Deus e da nossa vida de trabalho santifi­cador, e nunca ouvirás a voz das tentações que arrastam as criaturas à queda nos abismos do caminho.
Recor­das-te das últimas observações da mamãe no leito da morte?
— Se recordo — respondeu Abigail com uma lágri­ma. — Tenho a impressão de ouvir ainda as suas últimas palavras: “e vocês, meus filhos, amarão a Deus acima de tudo, de todo o coração e de todo o entendimento”.
Logo em seguida sua irmã diz:
— Descansa, não te impressiones com a situação, nosso destino pertence a Deus.
enquanto sua irmã se aquietava , Jeziel busca a janela  olhando para o céu  como se buscasse uma resposta das estrelas distante.

 A seus olhos, o Todo-Poderoso sempre fora infinita­mente justo e bom. Ele, que esclarecera o genitor e con­solara a irmãzinha, perguntava também, por sua vez, dentro de si, o porquê das suas provas dolorosas. Como se justificava, por causa tão comezinha, a prisão ines­perada de um ancião honesto, de um homem trabalhador e de uma criança inocente? Que delito irreparável haviam praticado para merecer expiação tão penosa? O pranto correu-lhe copioso ao relembrar a humilhação da irmã, mas também não procurou enxugar as lágrimas que lhe inundavam o rosto, de maneira a escondê-las de Abigail, que talvez o observasse na sombra.
enquanto isso  ! Jeziel:
Rememorava, um a um, todos os ensinamentos dos Escritos Sagrados.
As lições dos profetas consolavam-lhe a alma ansiosa. En­tretanto, vagava-lhe no coração uma saudade infinita
ele lembrava-se :
do carinho materno que a morte lhe arre­batara. Se presente àquele transe, a mãe saberia como confortá-los.
quando criança nas sua pequenas contrariedades,







ela ensinava que, em tudo, Deus era bom e misericordioso; que, nas enfermidades, corrigia o corpo, e nas angústias da alma esclarecia, iluminava o coração; no desfile das reminiscências, considerava igualmente que ela sempre o incitara à coragem e à alegria, fazendo-lhe sentir que a criatura convicta da paternidade divina anda, no mundo, fortalecida e feliz.
Edificado na fé, cobrou ânimo e, depois de longas reflexões, aquietou-se na laje fria, procurando o repouso possível no silêncio augusto da noite.
O dia amanheceu prenhe de lúgubres expectativas.
Dentro de poucas horas, Licínio Minúcio, rodeado de numerosos guardas e satélites, recebeu os prisionei­ros na sala destinada aos criminosos comuns, onde se ostentavam alguns instrumentos de punição e suplício.
Jochedeb e os filhos traíam na palidez do semblante a emoção profunda que os dominava.
Os costumes da época eram excessivamente desu­manos para que o juiz implacável e a maioria dos cir­cunstantes se inclinassem à comiseração pelo aspecto desditoso deles.

Não houve interrogatório, nem depoimento de tes­temunhas, como seria de esperar antes de providências tão odiosas, e, chamado rudemente pela voz metálica do legado, o velho judeu aproximou-se vacilante e trê­mulo:
— Jochedeb — exclamou o algoz impassível e sa­nhudo —, os que desacatam as leis do Império devem ser punidos de morte, mas eu procurei ser magnânimo, em consideração à tua velhice desamparada.
Um olhar de angustiada expectação transfigurou o rosto do acusado, enquanto o patrício esboçava um sor­riso irônico.
Alguns operários lá da herdade — continuou Licínio — viram-te as mãos perversas na tarde de ontem, quando incendiaste as pastagens. Esse ato redundou em sérios prejuízos para os meus interesses, além de ocasio­nar males talvez irreparáveis à saúde de dois servos mui prestimosos. Como nada tens de teu para compensar o dano causado, receberás o justo corretivo em flagelações, para que nunca mais venhas a erguer tuas garras de abutre contra os interesses romanos.
Sob o olhar angustiado e lacrimoso dos filhos, o ve­lho israelita ajoelhou-se e murmurou:
Senhor, por piedade!
Piedade? — berrou Minúcio com rispidez. — Cometes um crime e imploras favores? Bem se diz que tua raça se compõe de vermes asquerosos e desprezíveis.
E, designando o tronco, disse friamente a um dos sequazeS:
Pescênio, avia-te! Vergasta-o vinte vezes.
Ante a muda aflição dos jovens, o respeitável ancião foi solidamente algemado.
O  castigo ia começar quando Jeziel, rompendo a expectativa geral, aproximou-se da mesa e falou com humildade:
mesmo diante da situação tenta defender seu Pai dizendo :
Questor Ilustríssimo, perdoai minha covardia de haver calado até agora; asseguro-vos, porém, que meu pai está sendo acusado injustamente. Fui eu quem incendiou os terrenos de vossa propriedade, perturbado pela sentença de confisco exarada contra nós. Dignai-vos, pois, libertá-lo e dar-me a mim a merecida punição. Aceitá-la-ei de bom grado.
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vou parando por aqui , quem sabe assim talvez fiquem querendo saber mais sobre esta belissíma obra, não digo isso para que fiquem maravilhado , mas para que possamos compreeender um pouco mais daquilo que realmente é a realidade e não da forma que nos apresentam, sabe! parace até que vivemos igual aquele filme do Matrix onde a verdadeira realidade nos é escondida. há !!! mas o Senhor da vida deixa para que cada um de nós descubra por si propio e possa caminhar com mais segurança . que cada um de nós possa enxergar melhor o Cristo Jesus com maior clareza possível , vendo o trabalho dos apóstolos suas lutas suas conquistas até ficarem prontos , como no dizer  morrer para o mundo para que o Cristo  nasça em nós . descubram isto dentro desta leitura.
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apenas mais um comentário sobre chico , em um video do programa pinga-fogo , parece-me que ele faz referencia sobre o livro Libertação cap XIX Perseguidores Invisíveis.
o que quero dizer é que enquanto ele psicografava acredito eu  que o mesmo vias  as propias cenas  enquanto escrevia.
vejam um trecho do livro depois assistam o video e tirem suas propias conclusões
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todavia, ao fixar os altares, confortante surpresa aliviou-me o
coração. Dos adornos e objetos do culto emanava doce luz que se espraiava
pelos cimos da nave visitada de sol; fazia-se perceptível a nítida linha divisória
entre as energias da parte inferior do recinto e as do plano superior. Dividiamse
os fluidos, à maneira de água cristalina e azeite impuro, num grande
recipiente.
Contemplando a formosa claridade dos nichos, perguntei ao nosso
Instrutor:
— Que vemos? não reza o segundo mandamento, trazido por Moisés, que
o homem não deve fazer imagens de escultura para representar a Paternidade
Celeste?
— Sim — concordou o orientador —, e determina o Testamento que
ninguém se deve curvar diante delas. Efetivamente, pois, André, é um erro criar
ídolos de barro ou de pedra para simbolizar a grandeza do Senhor, quando
nossa obrigação primordial é a de render-lhe culto na própria consciência;
entretanto, a Bondade Divina é infinita e aqui nos achamos perante apreciável
quantidade de mentes infantis.
E sorrindo, acrescentou:
— Quantas vezes, meu amigo, a criança acalenta bibelôs, a fim de
preparar-se convenientemente para as responsabilidades da vida madura.
Ainda existem na Terra tribos primitivas que adoram o Pai na voz do trovão e
coletividades vizinhas da taba que fazem de vários animais objeto de idolatria.
Nem por isso o Senhor as abandona. Vale-se dos impulsos elevados que elas
lhe oferecem e socorre-lhes as necessidades educativas. Nesta casa de
oração, os altares recebem as projeções de matéria mental sublimada dos
crentes. Há quase um século, as preces fervorosas de milhares deles aqui
envolvem os nichos e apetrechos do culto. É natural que resplandeçam.
Através de semelhante material, os mensageiros celestes distribuem dádivas
espirituais com todos quantos sintonizem com o plano superior. A luz que
oferecemos ao Céu serve sempre de base às manifestações do Céu para a
Terra.
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