sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Jesus no Lar ( prefácio )

Jesus no Lar


Para a generalidade dos estudiosos, o Cristo permanece tão-somente situado

na História, modificando o curso dos acontecimentos políticos do mundo; para a

maioria dos teólogos, é simples objeto de estudo, nas letras sagradas, imprimindo

novo rumo às interpretações da fé; para os filósofos, é o centro de polêmicas

infindáveis, e, para a multidão dos crentes inertes, é o benfeitor providencial nas

crises inquietantes da vida comum.

Todavia, quando o homem percebe a grandeza da Boa Nova, compreende que

o Mestre não é apenas o reformador da civilização, o legislador da crença, o

condutor do raciocínio ou o doador de facilidades terrestres, mas também, acima de

tudo, o renovador da vida de cada um.

Atingindo esse ápice do entendimento, a criatura ama o templo que lhe orienta

o modo de ser; contudo, não se restringe às reuniões convencionais para as

manifestações adorativas e, sim, traz o Amigo Celeste ao santuário familiar, onde

Jesus, então, passa a controlar as paixões, a corrigir as maneiras e a inspirar as

palavras, habilitando o aprendiz a traduzir-lhe os ensinamentos eternos através de

ações vivas, com as quais espera o Senhor estender o divino reinado da paz e do

amor sobre a Terra.

Quando o Evangelho penetra o Lar, o coração abre mais facilmente a porta ao

Mestre Divino.

Neio Lúcio conhece esta verdade profunda e consagra aos discí pulos novos

algumas das lições do Senhor no círculo mais íntimo dos apóstolos e seguidores da

primeira hora.

Hoje, que quase vinte séculos são já decorridos sobre as primícias da Boa

Nova, o domicílio de Simão se transformou no mundo inteiro...

Jesus continua falando aos companheiros de todas as latitudes. Que a sua voz

incisiva e doce possa gravar no livro de nossa alma a lição renovadora de que

carecemos à frente do porvir, convertendo-nos em semeadores ativos de seu infinito

amor, é a felicidade maior a que poderemos aspirar.

EMMANUEL

Pedro Leopoldo, 3 de 1949.
fonte : livro Jesus no Lar

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

do livro Fonte Viva nº 141 RENOVA-TE SEMPRE

141

RENOVA-TE SEMPRE
Ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova, dia a dia.” Paulo. (2ª EPÍSTOLA AOS CORÍNTIOS, capítulo 4, versículo 16.)
Cada dia tem a sua lição.
Cada experiência deixa o valor que lhe corresponde.
Cada problema obedece a determinado objetivo.
Há criaturas que, torturadas por temores con¬traproducentes, proclamam a inconformação que as possui à frente da enfermidade ou da pobreza, da desilusão ou da velhice.
Não faltam, no quadro da luta cotidiana, os que fogem espetacularmente dos deveres que lhes cabem, procurando, na desistência do bom combate e no gradual acordo com a morte, a paz que não podem encontrar.
Lembra-te de que as civilizações se sucedem no mundo, há milhares de anos, e que os homens, por mais felizes e por mais poderosos, foram constran¬gidos à perda do veículo de carne para acerto de contas morais com a eternidade.
Ainda que a prova te pareça invencível ou que a dor se te afigure insuperável, não te retires da po¬sição de lidador, em que a Providência Divina te colocou.
Recorda que amanhã o dia voltará ao teu campo de trabalho.
Permanece firme, no teu setor de serviço, educando o pensamento na aceitação da Vontade de Deus.
A moléstia pode ser uma íntimação transitória e salutar da Justiça Celeste.
A escassez de recursos terrestres é sempre um obstáculo educativo.
O desapontamento recebido com fervorosa cora¬gem é trabalho de seleção do Senhor, em nosso benefício.
A senectude do corpo físico é fixação da sabe¬doria para a felicidade eterna.
Sê otimista e diligente no bem, entre a confian¬ça e a alegria, porque, enquanto o envoltório de carne se corrompe pouco a pouco, a alma imperecí¬vel se renova, de momento a momento, para a vida imortal.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O Evangelho no Lar ( com fazer )




oras ! se ninguem da sua familia quer fazer ?
começe voce mesmo ! o evangelho do eu sozinho !
e em breve voce verá, talves não todos, mas alguem virá ajuntar-se a voce !!!
boa sorte e que Deus os abençoe !

domingo, 19 de dezembro de 2010

Do Que se Trata o Espiritismo ?

De Que Trata O Espiritismo ?

O espiritismo responde às questões fundamentais da nossa vida, como estas:

• Quem é você?

• Antes de nascer, quem era você?

• Depois da morte, quem será?

• Por que anda neste mundo?

• Por que umas pessoas sofrem mais do que outras?

• Por que alguns nascem ricos e outros pobres?

• Por que alguns cegos, aleijados, débeis mentais, etc, enquanto outros nascem inteligentes e saudáveis?

• Por que Deus permitiria tamanha desigualdade entre seus filhos? Por que há tanta desgraça no Mundo e a tristeza supera a alegria?

• De três pessoas que viajam num veículo - por exemplo - após pavoroso desastre, uma perde a vida, outra fica gravemente ferida e a terceira escapa sem ferimentos. Por que sortes tão diferentes? Onde está a justiça de Deus?

• Por que uns que são "maus", sofrem menos que outros que são "bons"?



Estrutura do Paradigma Espírita

Para estabelecer o paradigma espírita torna-se necessário alinhar os princípios encontrados nas obras da codificação kardequiana, e que se encontram sintetizados em “O Livro dos Espíritos”:

1. Deus: Criador de todas as coisas;

2. Espíritos: seres inteligentes da natureza;

3. Imortalidade da alma: a alma (espírito, pessoa) jamais deixará de existir;

4. Dualidade dos corpos da alma: (corpo físico e corpo perispiritual);

5. Pluralidade das existências corporais: o ser inteligente e imortal passa por uma série de existências;

6. Pluralidade das dimensões espirituais (pluralidade dos mundos habitados);

7. Penas e gozos futuros da alma de acordo com o mérito de cada um;

8. Evolução progressiva moral e intelectual de todos os espíritos, tanto encarnados quanto desencarnados.

9. Ética Cristã: Conjunto dos valores morais cristãos: caridade, humildade, mansidão, compaixão, perdão, pureza, bondade, verdade, honestidade, resignação, esperança, trabalho perseverante, paciência, tolerância, solidariedade, temperança e domínio próprio. O Reino de Deus em primeiro lugar. Tudo isso incluído na busca da santificação progressiva, da verdadeira evolução.

10. Lei de Causa e Efeito: Tudo que o homem semear (de bem ou de mal) ele colherá.

11. Comunicabilidade dos espíritos via mediunidade.

12. Livre Arbítrio: Somos arquitetos de nosso destino.

Mediante os conceitos supracitados entramos no conhecimento do paradigma espírita, o qual representa uma revolução nos padrões espirituais do ocidente. Ele dilata a compreensão da vida e da morte, amplia a fraternidade e a solidariedade entre todos e representa uma realidade mais ampla desconhecida pela maioria das pessoas. Este paradigma, que é a soma dos conceitos básicos do Espiritismo, faz parte das leis da natureza, as quais são leis de Deus.



Princípios Básicos do Espiritismo



• Existência de Deus

• Imortalidade da Alma

• Reencarnação

• Esquecimento do Passado

• Comunicabilidade dos Espíritos

• Fé Raciocinada

• Lei da Evolução

• Lei Moral

EXISTÊNCIA DE DEUS

Deus existe. É a origem e o fim de tudo. É o Criador, causa de todas as coisas.

Deus é a Suprema Perfeição, com todos os atributos que a nossa imaginação possa imaginar e muito mais. Não podemos conhecer a sua natureza, porque somos imperfeitos.

Como que uma inteligência limitada e imperfeita como a nossa poderia abranger o conhecimento ilimitado e perfeito, que é Deus?

Allan Kardec e sua missão

Allan Kardec e sua missãoApós 50 anos de preparação acadêmica e moral, Hippolyte Léon Denizard Rivail seria convocado pela espiritualidade para codificar a Doutrina Espírita.

Em 1854, ouviu falar, pela primeira vez, em mesas girantes. Rivail, que estudara durante muitos anos o magnetismo mesmeriano, acredita tratar-se de um fenômeno magnético. "É com efeito muito singular, - diz Rivail - mas, a rigor, isso não me parece radicalmente impossível. O fluido magnético, que é uma propriedade da eletricidade, pode perfeitamente atuar sobre os corpos inertes e fazer com que eles se movam."

Logo mais tarde o magnetizador Fortier volta a falar com Rivail e lhe diz que as mesas não só se movem, mas pensam, respondem perguntas. O cético Rivail diz a Fortier: "Só acreditarei quando o vir e quando me provarem que uma mesa tem cérebro para pensar, nervos para sentir e que pode se tornar uma sonâmbula."

No início do ano de 1855 o Sr. Carlotti diz a Rivail que, no fenômeno das mesas, há influência das almas dos mortos.

A primeiro de maio de 1855, Rivail presencia uma manifestação espírita. Uma alma evocada pelo magne-tizador Carlotti se comunica através da médium Sra. Roger. A despeito de seu ceticismo, rendeu-se à evidência da comunicabilidade dos espíritos, convencido pela característica inteligente das comunicações. Diz Rivail que "A honradez da médium e a dignidade do magnetizador produziram em mim súbita conversão à Escola Espiritualista. Eu tinha dado um avanço para a Verdade."

A oito de maio Rivail presencia o fenômeno das mesas girantes. "O mais notável acontecimento da minha vida", declara ele.

Rivail passou a freqüentar as reuniões, no entanto não se sentia à vontade, pois enquanto muitos se entretinham a questionar os Espíritos sobre as insignificâncias do mundo material, Kardec se remoía no desejo de transformar aquela mesa numa cátedra. Ele via, ali, uma revelação transcendental, muito além de mera manifestação mecânica.

Uma noite, manifestou-se Zéfiro, declarando-se seu Espírito Protetor. Contou-lhe que o conhecera em uma existência anterior, no tempo dos Druidas, na Gália, quando Rivail se chamara Allan Kardec. Zéfiro revelou a Rivail sua missão de Codi-ficador da Doutrina Espírita, para a qual seria convocado pelo Espírito de Verdade.

Certa feita, perguntou a Zéfiro se lhe era possível evocar o Espírito Sócrates.



Para espanto dos presentes, a resposta foi positiva. "Você já o consulta amiúde mentalmente", diz Zéfiro.

Em seguida, recebem, através da "Tupia", a mensagem de Sócrates: "A verdadeira Filosofia dos Espíritos adiantados só poderá ser revelada ao que for digno de receber A VERDADE."

Semanas mais tarde Kardec pergunta o que deve fazer para receber a missão, e obtém como resposta: "O bem, e dispor-se a suportar corajosamente qualquer provação para defender a VERDADE, ainda que precise... beber cicuta".

Conheça o Espiritismo

Conheça o Espiritismo, uma Nova Era para a Humanidade

Deus

Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas.

Jesus

O guia e modelo.

Kardec

A base fundamental.

O Livro dos Espíritos

O Livro dos Médiuns

O Evangelho Segundo o Espiritismo

O Céu e o Inferno

A Gênese

"FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO"

Caridade: benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas. (LE. 886)

Doutrina Espírita ou EspiritismoO que é

É o conjunto de princípios e leis, revelados pelos Espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan Kardec que constituem a Codificação Espírita: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese. "O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal." Allan Kardec (O que é o Espiritismo - Preâmbulo).

"O Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança." Allan Kardec (O Evangelho segundo o Espiritismo - cap. VI - 4).

O que revela

Revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus, do Universo, dos Homens, dos Espíritos e das Leis que regem a vida.

Revela, ainda, o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objetivo da nossa existência e qual a razão da dor e do sofrimento.

Fonte



http://www.papoespirita.com.br/

Ainda sobre a proibição de Evocar-se os Mortos Livro dos Mediuns 30 e 31

30. Convirá se procure convencer a um incrédulo obstinado? Já dissemos que
isso depende das causas e da natureza da sua incredulidade. Muitas vezes, a insistência
em querer persuadi-lo o leva a crer em sua importância pessoal, o que, a seu ver,
constitui razão para ainda mais se obstinar. Com relação ao que se não convenceu pelo
raciocínio, nem pelos fatos, a conclusão a tirar-se é que ainda lhe cumpre sofrer a prova
da incredulidade. Deve-se deixar à Providência o encargo de lhe preparar circunstâncias
mais favoráveis. Não faltam os que anseiam pelo recebimento da luz, para que se esteja
a perder tempo com os que a repelem.
Dirigi-vos, portanto, aos de boa-vontade, cujo número é maior do que se pensa,
e o exemplo de suas conversões, multiplicando-se, mais do que simples palavras,
vencerá as resistências. O verdadeiro espírita jamais deixará de fazer o bem. Lenir
corações aflitos; consolar, acalmar desesperos, operar reformas morais, essa a sua
missão. E nisso também que encontrará satisfação real. O Espiritismo anda no ar;
difunde-se pela força mesma das coisas, porque toma felizes os que o professam.
Quando o ouvirem repercutir em tomo de si mesmos, entre seus próprios amigos, os
que o combatem por sistema compreenderão o insulamento em que se acham e serão
forçados a calar-se, ou a render-se.

31. Para, no ensino do Espiritismo, proceder-se como se procederia com relação ao das ciências ordinárias, preciso fora passar revista a toda a série dos fenômenos que possam produzir-se, começando pelos mais simples, para chegar sucessivamente aos mais complexos. Ora, isso não é possível, porque possível não é fazer-se um curso de Espiritismo experimental, como se faz um curso de Física ou de Química. Nas ciências naturais, opera-se sobre a matéria bruta, que se manipula à vontade, tendo-se quase sempre a certeza de poderem regular-se os efeitos. No Espiritismo, temos que lidar com inteligências que gozam de liberdade e que a cada instante nos provam não estar submetidas aos nossos caprichos. Cumpre, pois, observar, aguardar os resultados e colhê-los à passagem. Daí o declararmos abertamente que quem quer que blasone de os obter à vontade não pode deixar de ser ignorante ou impostor. Daí vem que o verdadeiro Espiritismo jamais se dará em espetáculo, nem subirá ao tablado das feiras.



Há mesmo qualquer coisa de ilógico em supor-se que Espíritos venham exibir-se e submeter-se a investigações, como objetos de curiosidade. Portanto, pode suceder que os fenômenos não se dêem quando mais desejados sejam, ou que se apresentem numa ordem muito diversa da que se quereria. Acrescentemos mais que, para serem obtidos, precisa se faz a intervenção de pessoas dotadas de faculdades especiais e que estas faculdades variam ao infinito, de acordo com as aptidões dos indivíduos. Ora, sendo extremamente raro que a mesma pessoa tenha todas as aptidões, isso constitui uma nova dificuldade, porquanto mister seria ter-se sempre à mão uma coleção completa de médiuns, o que absolutamente não é possível.



O meio, aliás, muito simples, de se obviar a este inconveniente, consiste em se começar pela teoria. Aí todos os fenômenos são apreciados, explicados, de modo que o estudante vem a conhecê-los, a lhes compreender a possibilidade, a saber em que condições podem produzir-se e quais os obstáculos que podem encontrar. Então, qualquer que seja a ordem em que se apresentem, nada terão que surpreenda. Este caminho ainda oferece outra vantagem: a de poupar uma imensidade de decepções àquele que queira operar por si mesmo. Precavido contra as dificuldades, ele saberá manter-se em guarda e evitar a conjuntura de adquirir a experiência à sua própria custa.



Ser-nos-ia difícil dizer quantas as pessoas que, desde quando começamos a ocupar-nos com o Espiritismo, hão vindo ter conosco e quantas delas vimos que se conservaram indiferentes ou incrédulas diante dos fatos mais positivos e só posteriormente se convenceram, mediante uma explicação

fonte livro dos Mediuns 30 e 31

Sobre s Proibição de Evocar os Mortos

Deuteronomio    18    v 9 à  14
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As abominações das nações são proibidas


9 Quando entrares na terra que o SENHOR teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações.

10 Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro;

11 Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos;

12 Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti.

13 Perfeito serás, como o SENHOR teu Deus.

14 Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o SENHOR teu Deus não permitiu tal coisa.

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O Céu e o Inferno


por

ALLAN KARDEC





Nesta obra Allan Kardec reafirma o caráter científico do Espiritismo e avalia como ciência de observação, a nova doutrina, enfrentando o problema das penas e recompensas futuras à luz da História, estabelecendo comparações entre as idealizações do céu e do inferno nas religiões anteriores e nas religiões cristãs, revelando as raízes históricas, antropológicas, sociológicas e psicológicas dessas idealizações na formulação dos dogmas cristãos.



CAPÍTULO XI



DA PROIBIÇÃO DE EVOCAR OS MORTOS



Quando houverdes entrado na terra que o Senhor vosso Deus vos há de dar, guardai-vos; tomai cuidado em não imitar as abominações de tais povos; - e entre vós ninguém haja que pretenda purificar filho ou filha passando-os pelo fogo; que use de malefícios, sortilégios e encantamentos: que consulte os que têm o Espírito de Píton e se propõem adivinhar, interrogando os mortos para saber a verdade. O Senhor abomina todas essas coisas e exterminará todos esses povos, à vossa entrada, por causa dos crimes que têm cometido. (Deuteronômio, cap. XVIII, vv. 9, 10, 11 e 12.)(1)





O termo "evocar" vem do latim "evocare" e significa chamar alguém, de algum lugar. No Dicionário Aurélio(2) esta palavra é definida, como chamamento dos seres espirituais e em termos mediúnicos, a evocação intenciona chamar um Espírito para junto de si com algum intuito.



As comunicações entre os homens e aqueles que já morreram bem como as evocações tem lugar em todas as épocas e em diferentes regiões do planeta.



Na China, no Egito desde a antiguidade, se entregavam à evocação dos Espíritos dos ancestrais. Os.Hebreus se entregaram à essas práticas descrita na Bíblia(4) no Deuteronômio. Na Era cristã, entre os primeiros cristãos, há numerosas indicações quanto às comunicações com os Espíritos dos mortos ( Atos dos Apóstolos).



Segundo o Catecismo da Igreja Católica(5) a necromancia ou a evocação dos Espíritos para que revelem coisas ocultas é proibida pela Lei do Antigo Testamento (cf. Lev 19, 31; 20, 6; Dt 18, 11). O Espiritismo, segundo a mesma fonte é um sistema doutrinal que pretende pôr os homens em contacto com os desencarnados, portanto a sua pratica é severamente proibida por Deus.

A Necromancia ou nigromancia foi uma poderosa escola de magia que envolvia a morte e os mortos. O necromante praticava seus atos com rituais e oferendas após desenterrarem um morto recente. A cerimônia se realizava ao redor do corpo, com o intuito de despertar o espírito e questioná-lo sobre o futuro.Cemitérios e tumbas se tornaram assim centros de histórias, lendas de terror e mistério(6). Nos dias de hoje grupos minoritários tentam reviver estes costumes e práticas primitivas para restabelecer esse diálogo, incluindo práticas como a de se deitarem sobre túmulos, ou ainda, jejuarem e depois passarem a noite em um cemitério, vestirem mantos, pronunciando certas palavras, oferecendo incensos, dormindo sozinhos no cemitério, a fim de que uma pessoa morta lhe apareça e se comunique em sonhos e respondendo o que porventura quer saber.

Uma das mais citadas práticas de necromancia foi realizada no século XVI, em Walton-Le-Dalo, Lancashite, por John Dee, um conhecido e respeitado matemático que desenvolveu um grande interesse no ocultismo. Foi esse interesse que causou sua própria morte. Dee estudou na Universidade de Cambridge na Europa. Escreveu numerosos livros matemáticos complexos. Um desses era o estudo do calendário, outro era os avanços da ciência de navegação. Esses trabalhos fizeram-no Professor de Cambridge. Em 1550, com seus 24 anos de idade, Dee se dedicou a astrologia e à necromancia. Lendo horóscopo de homens e mulheres da nobreza. Foi acusado de heresia e de tentar assassinar a Rainha Mary pela Magia Negra(5).



Segundo a Bíblia Sagrada, ( Editora Vozes)(4) " A Necromancia ou evocação dos mortos, é uma prática que supõe a possibilidade de entrar em contato com os mortos e de esses poderem comunicar mensagens do além, a até de aconselhar os vivos em problemas difíceis ". Outras doutrinas evangélicas consideram que "As almas dos mortos, que Deus proíbe evocar, essas demoram no lugar que lhes designa a sua justiça, e não podem, sem sua permissão, colocar-se à disposição dos vivos." Sob essas afirmações deduzem que se Deus não permite e o Espiritismo evoca, os Espíritos que se apresentam nessas evocações são demônios.



Estas posturas, porém, não encontram apoio no Espiritismo. Na Doutrina Espírita não se exige a presença dos mortos desenterrando seus corpos, nem se evocam Espíritos Superiores ou não, para obter revelações ou buscar informações para benefícios pessoais. As manifestações quando acontecem são espontâneas(7). Allan Kardec responde ás criticas ocorridas na época do lançamento de seus livros, que situavam o Espiritismo e evocação dos Espíritos, no mundo da magia e superstições :-" A troco da própria alma, ninguém os evocava que não fosse para obter favores da sorte e da fortuna, achar tesouros, revelar o futuro ou obter filtros. A magia com seus sinais, fórmulas e práticas cabalísticas era increpada de fornecer segredos para operar prodígios, constranger Espíritos a ficarem às ordens dos homens e satisfazerem-lhes os desejos(8).



Não há equívocos quanto estas palavras, provam de maneira clara que, nesse tempo, as evocações tinham por objetivo a adivinhação, e que delas se fazia um comércio; estavam associadas às práticas da magia e da feitiçaria. Como no Espiritismo a comunicação com os Espíritos não visam a curiosidade, nem obter lucros, vantagens ou mesmo antecipar o futuro, mas sim um desejo de instruir-se, melhorar-se, um sentimento de piedade, aliviando as almas sofredoras; a proibição bíblica não lhes pode ser extensiva. No cap XI do livro Céu e Inferno(1), Allan Kardec discute a intervenção dos demônios nas comunicações espíritas analisando a invocação dos Evangelhos como fazem alguns religiosos como justificativa, em especial em Levítico, Cap. XIX, v. 31, e Deuteronômio Cap. XVIII, vv. 10, 11 e 12. Analisando o papel da Lei mosaica citada na Bíblia comenta : "Há duas partes distintas na lei de Moisés: a lei de Deus propriamente dita, promulgada sobre o Sinal, e a lei civil ou disciplinar, apropriada aos costumes e caráter do povo. ".... " Demais, é preciso expender os motivos que justificavam essa proibição e que hoje se anularam completamente. O legislador hebreu queria que 'o seu povo abandonasse todos os costumes adquiridos no Egito, onde as evocações estavam em uso e facilitavam abusos, como se infere destas palavras de Isaías: "O Espírito do Egito se aniquilará de si mesmo e eu precipitarei seu conselho; eles consultarão seus ídolos, seus adivinhos, seus pítons e seus mágicos." (Cap. XIX, v. 31)Os israelitas não deviam contratar alianças com as nações estrangeiras, e sabido era que naquelas nações que iam combater encontrariam as mesmas práticas. Moisés devia pois, por política, inspirar aos hebreus aversão a todos os costumes que pudessem ter semelhanças e pontos de contacto com o inimigo. "



A lei civil contemporânea pune todos os abusos que Moisés tinha em vista reprimir.As leis se modificam com o tempo, e a ninguém ocorre que possamos ser governados pelos mesmos meios por que o eram os judeus no deserto Se os que clamam injustamente acusam o Espiritismo se aprofundassem mais no sentido das palavras bíblicas, reconheceriam que nada existe de análogo, nos seus princípios, em relação ao que se passava entre os hebreus. O Espiritismo apóia tudo o que motivou a proibição de Moisés, o abuso, o uso indevido a insistência na prática da magia e do comércio.



Nas outras formas de crença inclusive m não há como negar a realidade das manifestações. Como explicar a evocação de Espíritos conhecidos, por exemplo, os dos "Santos" famosos? Ou não serão eles Espíritos que habitaram corpos de carne quando viveram entre nós? E o afastamento dos Espíritos Inferiores através da prática de expulsão?



A doutrina ensinada pelos Espíritos nada tem de novo; seus fragmentos são encontrados na maior parte dos filósofos da Índia, do Egito e da Grécia, e se completam nos ensinos de Jesus Cristo(9).O que há de novo é a explicação lógica dos fatos, o conhecimento mais completo da natureza dos Espíritos, de sua missão e de seu modo de agir; a revelação do nosso estado futuro e, enfim, a constituição dele num corpo científico e doutrinário em suas múltiplas aplicações. Que objetivam a educação do homem, através de testemunhos espirituais visando sua evolução.





Bibliografia:



Kardec, Allan, " Céu e Inferno" capitulo XI



Dicionário Barsa da Língua Portuguesa -Aurélio



Oliveira Martins Mitos Da Religião ( editora MADRAS)



Bíblia Sagrada em CD-ROM, Editora Vozes).



Aula 898 : Catecismo da Igreja Católica



Levi, Eliphas Dogma e Ritual da Alta Magia - [século XIX]. [Trad. Rosabis Camayasar]São Paulo: Ed Pensamento, 1995



Kardec, Allan, "O livro dos Espíritos.Introdução, pg 21 Edit. Instituto de Difusão Espírita, 77a Edição, 1974



Kardec, Allan, " Céu e Inferno" capitulo X item 9 a 15



Kardec, Allan O que é o Espiritismo - Introdução.



Laurelucia Orive Lunardi

Abril / 2005

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fonte
http://www.cebatuira.org.br/OCeueoInferno/ceueoinfernoabril05.htm

sábado, 11 de dezembro de 2010

inicio de estudo para evengelho segundo espiritismo cap VI aula do 29-10-2010

Biografia de São Luís, o São Luís Rei da França 1226-1270
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Rei da França (1226-1270) nascido em Poissy, próximo a Paris, em cujo longo reinado revelou suas qualidades de homem justo, humano e valente. Quarto filho de Luís VIII da França e de Branca de Castela, filha do rei Afonso VIII, recebeu educação esmerada, especialmente a partir do momento em que, por causa da morte dos irmãos mais velhos, tornou-se o herdeiro do trono. Após a morte do pai, ascendeu ao trono quando tinha menos de 13 anos de idade, como quadragésimo Rei da França desde o início da monarquia, e o nono da terceira raça, da qual Hugo Capeto foi o tronco. Por ser ainda muito jovem e inexperiente, a rainha-mãe assumiu a regência e se empenhou para superar os problemas que ameaçavam o reino, sobretudo a hostilidade dos nobres à coroa, a revolta dos hereges albigenses no sul do país e a guerra contra a Inglaterra. Branca de Castela conseguiu neutralizar os nobres e assim dedicar-se a suprimir a revolta albigense. Quanto aos ingleses, o próprio soberano tomou a frente quando contava apenas 15 anos e obrigou as tropas inimigas a abandonar a França. Casou-se (1234) com Margarida, filha mais velha do Conde de Provence e de Forcalquier, Raimundo Béranger IV, e de Beatriz de Sabóia, e com ela teve 11 filhos. Quando os ingleses voltaram a desembarcar no continente (1242) expulsou-os outra vez. Decidiu, então, empreender uma cruzada à Terra Santa (1244), para reconquistar Jerusalém e Damasco dos muçulmanos. Organizada a sétima cruzada (1248), a frente de um exército de 35.000 homens e uma frota de cerca de cem navios, desembarcou em Damietta (1248), no Egito, mas com a peste que se abateu sobre suas tropas e a enchente do Nilo, viu-se impedido de prosseguir. Os soldados foram forçados a se retirar, e ele com sua família e os nobres que o acompanhavam foram capturados pelos muçulmanos. Libertado em troca de um resgate, o rei permaneceu no Egito por mais quatro anos, período em que conseguiu transformar a derrota militar numa bem-sucedida negociação diplomática: fez alianças vantajosas e fortaleceu as cidades cristãs da Síria. Com esses feitos, retornou a França (1254), e adquiriu imenso prestígio na Europa, do qual se valeu para conseguir que o rei inglês Henrique III assinasse a paz (1258) e prestasse vassalagem à França. Como governante, tratou de impedir os abusos de seus funcionários e de favorecer o comércio francês. Tornou-se mais famoso, contudo, por seu proverbial espírito de justiça e pelo amor às artes, a quem deu grande impulso e desenvolvimento. Mandou erigir a Sainte Chapelle (1245-1248) em Paris, a Sorbonne e o hospício dos Quinze-Vingts. Extremamente católico, mas sem ser fanático, organizou uma nova Cruzada contra os muçulmanos (1269), mas ao desembarcar em em Túnis, Tunísia (1270), a peste novamente atacou seu exército e ele morreu também atacado pela praga, em Túnis (1270). Um de seus dedos foi trazido para a Basilique de Saint-Denis mas seu corpo ficou enterrado na Tunísia. Foi considerado santo muito antes que a Igreja Católica o canonizasse (1297) através do papa Bonifácio VIII.
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fonte http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_3452.html
elaborado por  : Eliana , associação espirita discipulo do evangelho ( A.E.D.E. ) 11-2440-9203